terça-feira, 10 de maio de 2011

O DIA DA LIBERDADE

A África do Sul celebrou, quarta-feira, 27, o Dia da Liberdade, que marca o 17º aniver-sário do advento da democracia constitucional no país após várias décadas de apartheid. O Congres-so Nacional Africano (ANC, no poder) rendeu homenagem aos numerosos heróis da luta que pa-garam com as suas vidas para que o resto do país possa usufruir da democracia.O partido mencio-nou particularmente os nomes de Chris Hani, Oliver Tambo, Dulcie September, Ruth First, Vuyisile Mini, Solomon Mahlangu «e um número incalculável de valentes – alguns dos quais foram sepulta-dos numa terra estrangeira». «Os nossos heróis mortos no campo de honra - que combateram igual-mente pela libertação de outros países africanos - imprimiram não apenas uma marca indelével na nossa luta pela liberdade, mas também deixaram uma herança que as autoridades actuais devem tomar como modelo», indicou. «O lançamento com êxito pelo ANC da ofensiva maior contra a tirania do apartheid, que cul-minou finalmente na eleição de Nelson Mandela como primeiro Presidente democraticamente eleito do país, pode ser atribuído à luta entusiasta e heróica reali-zada pelo povo sul-africano. Para este fim, eles sujeitaram a prisão, a perseguição e a morte», lem-brou o porta-voz do ANC, Jack-son Mthembu, citado pela agência Pana. Segundo ele, a constituição sul-africana, que garante a Liber-dade de Expressão, de Associa-ção e de Imprensa, entre outros, fez do país um modelo mun-dialmente reconhecido, reforça-do por uma cultura de Direitos Humanos totalmente garantida. «Apesar de haver ainda casos de violações de Direitos Humanos, estamos satisfeitos que estes úl-timos, nomadamente o recente assassinato do activista Andries Tatane, em Ficksburg, são trata-dos eficazmente pelo nosso Siste-ma Judicial. Estamos igualmente orgulhosos da nossa democracia multipartidária, que garante a re-alização de eleições a cada cinco anos em que os cidadãos elegem livremente um novo Governo no poder por intermédio das urnas. Comparada à situação em vários países sob o jugo de ditadura, é completamente diferente», con-cluiu

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